Por Mário Maturo, ex-diretor do Sinpro-Rio
Ultimamente, logo após a assinatura da convenção coletiva, vemos o sindicato cada vez mais cheio de professores pedindo o não desconto da contribuição assistencial, cláusula do acordo, porém opcional. É claro que isto é consequência da ausência do Sindicato nas escolas.
Não sou contra a comunicação através da Internet, mas acho que, neste caso, é fundamental a presença física do diretor do Sindicato junto à categoria. E isso tem que ser HABITUALMENTE, O ANO INTEIRO. Ele passará a ser considerado como sendo “da casa” pelos professores e funcionários.
Quando eu era diretor do Sinpro-Rio e chegava a um colégio, alguém logo dizia: “CHEGOU O SINDICATO”. Sim, é verdade. Para eles, eu era o sindicato. É naquele pequeno momento (hora do recreio) que eles vão poder discutir com o diretor os problemas da categoria. Vão aproveitar e reclamar daquele processo antigo que ainda não foi julgado, do jornal que não chegou no seu novo endereço e assim por diante. Cabe ao diretor ouvir tudo isso e dar retorno.
Se você faz isso O ANO INTEIRO, garanto que, nesse estabelecimento, quase ninguém será contra a contribuição assistencial. Sindicato sério tem que está presente nas escolas HABITUALMENTE e não apenas de três em três anos para pedir voto.
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